Que pretensão escrever sobre o mais famoso paradoxo socrático.
Mas não são palavras apenas, as minhas.
Eu grito.
O grito da existência.
O grito da essência.
O grito que não pode ser dito, nem tão pouco descrito.
Palavras descrevem o que pode ser descrito.
Para o não apreendido, não há palavras.
Pois que, palavras somente descrevem.
Palavras descrevem o limitado.
Assim, “Só sei que nada sei.”
E quem é esse que nada sabe?
Aquele que pouco poderá saber, conhecedor que é do limitado: o EU.
Não há o que saber para o ser aprisionado à esta ínfima e efêmera experiência.
São permanentes as dúvidas, incertezas, questões e ausência de repostas neste estado.
São permanentes a dor e o sofrimento, assim como os prazeres.
Na permanente inconsciência daquilo que em verdade é, este Eu acredita nada saber.
Enquanto que em seu Éter Sagrado, toda sabedoria possível é inerente, e por tanto acessível.
Ausentando-se este Eu, toda e qualquer experiência é plena, completa e pura sabedoria.
É permanente a Paz, a Abundância, a Prosperidade e o Ser.
Que consigamos meditar a partir de agora em “Só sei que SOU”
Namastê!