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Por que estamos odiando tanto?

Primeiro vou registrar aqui um grande desabafo: tá muito chato viver no mundo como ele está hoje.
Quem me conhece no dia a dia sabe das minhas histórias de abdução, quando menina, que eu rezava todos os dias pra uma nave espacial vir me buscar, por que esse lugar onde estava vivendo não me agradava em nada. Mais me desagradava na verdade. Nunca fui abduzida. Não que me lembre.
Eu cresci, entendi um pouco melhor o mundo e as pessoas,  não desenvolvi preferência por animais ou humanos, mas evidente que me distancio de pessoas e/ou animais “chatos”. Isso é meio que um sistema de defesa. De chatos quero distância. Eu não desgosto desse tipo de criatura, mas…não sei desenvolver uma boa conversa.

Aprendendo à lidar com os chatos, o mundo passou a ser um lugar um pouco mais prazeroso, e meu sonho de abdução eclipsou-se.
Mas, ultimamente, tá difícil! Eu decidi que não quero mais ser abduzida. Quero sim viver o que precisa ser vivido aqui nesse mundo esquisito, mas olha, tá difícil!
O planeta é um verdadeiro paraíso.  Não somos capazes de experimentar tudo que ele está nos ofertando em uma única vida. A natureza é exuberante, climas pra todos os gostos, alimentos então, nem se fala. Animais exóticos e os fofinhos não faltam.
Mas o humano. Esse virou um chato.

Eu acredito que existe uma Lei Cósmica Universal que rege a criação, a manutenção e o funcionamento de todos os mundos, por isso sou adepta das leis e da ordem na sobrevivência das sociedades. Em uma matilha de lobos, para citar um único exemplo, existe sim uma ordem que está na consciência coletiva desses animais, e como tal é respeitada.
E existe uma lei que rege também a vida na forma humana, e que está na consciência coletiva humana. Mas, o homem tem também uma consciência individual. E é ai que a coisa se complica bastante. Como indivíduo, o homem começou a criar suas próprias regras, que vem de encontro aos seus próprios anseios, evidente. Imagine agora, 8 bilhões de anseios diferentes, alguns mais parecidos entre si, outros nem tanto, mas todos “obrigados” a respeitar regras.

Somos 8 bilhões(na espécie humana) de vibrações diferentes, únicas. O que nos torna parecidos e iguais de novo é a origem vibratória de nossa essência. E como onda vibrando, é infinita a possibilidade de expressão. Se como ondas vibrando, somos únicos, como podemos aqui, numa forma finita, determinar qual é a maneira certa de ser, de agir, de pensar? O que te faz acreditar que alguém que pensa ou age, ou vive de forma diferente de você está errado?
Cada pessoa existente é uma das infinitas possibilidades de expressão deste poder universal em forma de onda vibrando.
Uma infinita possibilidade, que vem para um mundo finito. Infinitas são as possibilidades desta onda, que agora vibra como um ser humano, vivendo neste verdadeiro paraíso de possibilidades finitas. Só podemos experienciar uma coisa de cada vez. Ou Sol ou a Lua. Ou dia ou noite. Ou quente ou frio. Ou fome ou alimento. Alegria ou tristeza. Ou macho ou fêmea.

Cada uma dessas experiências, vai forjando a forma humana desta onda vibratória, e elaborando aquilo que nós chamamos de personalidade. Humanos que nascem e crescem no meio do mato tornam-se personalidades diferentes por completo dos humanos criados em grandes e tecnológicas metrópoles.
Humanos que nascem e crescem rodeados de amor e cuidados tornam-se personalidades diferentes por completo dos humanos abandonados à sorte ou desprezados.
E é assim que é a vida, por que é regida por uma lei cósmica universal que a faz acontecer deste jeito. Não há nada de errado com isso.

O erro gravíssimo que estamos cometendo é o de evidenciar a forma humana desta poderosa onda vibratória. Isso é uma insanidade, e como tal, gera uma sensação de desconforto, de não aceitação, de exclusão, gera medo e consequentemente, o ódio.
E por que estamos odiando tanto?
Por que nos tornamos incapazes de enxergar meio palmo à frente dos próprios narizes.
Por que passamos a nos agrupar em defesa de determinada causa, mas incapazes de perceber a individual experiência da forma humana daqueles que pensam ou agem em outra causa.
E vamos fortalecendo cada vez mais os grupos definidos, fechados e discriminados,  em nome de uma quimérica igualdade e contra a discriminação e o preconceito. Pura utopia, regada de hipocrisia e demagogia.
Odiamos cada vez mais, por que estamos reforçando, ainda que de forma inconsciente,  as correntes que nos prendem às condições finitas. Odiamos por que no fundo sabemos que nada disso faz diferença, mas não conseguimos nos desprender dessa ilusão.
Odiamos, por que estamos vendo o fim desta experiência chegar, sem que tenhamos se quer entendido o por quê.
Odiamos por que não temos forças para acreditar em nosso poder vibratório que emana amor.
Nos odiamos tanto uns aos outros por que temos medo da morte.
Nos odiamos por que não percebemos que é na infinita possibilidade que somos um.
São as diferenças que nos tornam iguais. Não é possível nos unificarmos se não na forma de onda vibratória.
E é chato de mais ter que fazer parte deste ou daquele grupo.

Ser capaz de amar, aceitar e respeitar o diferente não é para qualquer um, definitivamente.

 

 

 

 

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