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O pecado do carnaval

Carnaval é uma festa tida como pagã, realizada por civilizações muito antigas, para celebrar grandes colheitas, louvar divindades, e a fertilidade da mãe natureza.
Depois foi incorporada ao calendário cristão, como festa de “adeus à carne”, marco inicial da quaresma.
Sem precisar mergulhar profundamente no estudo das origens do carnaval, fica evidente que é uma festa sim, uma grande festa (não há problemas em festas, mesmo as grandes) para festejar a prosperidade e fartas colheitas das sociedades da época, e louvar os Seres Divinos que derramavam suas bençãos, permitindo essa prosperidade.
Hoje, sinceramente, não sabemos mais por que a festa acontece.
Não sabemos por que muitas coisas acontecem nos dias de hoje.
E estamos incomodados com isso, com esse desconhecimento do hoje, dos fatos, da verdade.
Estamos incomodados com o desconhecimento de nós mesmos.
E neste incômodo, passamos à criticar, julgar e condenar toda e qualquer ação alheia.
Esse é o maior pecado do carnaval. Criticar, julgar e condenar a forma como os outros escolheram viver essa festa.
Quem curte uma boa farra de quatro dias ou mais, não perde uma pequena chance se quer de insultar e desrespeitar os ‘chatos’ ou ‘ velhos’ que só sabem reclamar da bagunça que a festa produz.
Quem não curte a festa nem mesmo pela TV, não perde uma única chance se quer de reclamar dos ‘bagunceiros’ ou ‘folgados’ que acabam com a paz alheia pra se divertir.
Esse é o maior pecado do carnaval.
Esse é o maior pecado que cometemos o tempo todo.
Não há pecado em festejar, em divertir-se, em esquecer as obrigações.
Não há pecado em não desejar festejar, em não ter motivos para divertir-se e não conseguir esquecer-se de suas obrigações.
Pecado é você acreditar, firmemente, que a sua maneira de viver esta experiência é a única maneira “correta”.
Pecado, é alimentar esta sua crença e começar a desrespeitar as escolhas diferentes.
Pecado ainda maior é julgar e condenar as escolhas diferentes.
Você não tem que entender ou aceitar os motivos alheios, mas, posso assegurar-lhe que, se conhecer profundamente os seus próprios motivos, e só sob essa prerrogativa, será capaz de respeitar qualquer escolha diferente.
E lembre-se: os excessos são ‘excessos’ em qualquer forma de vivenciar a festa de carnaval.
Escolha o seu motivo e exercite sua força e seu poder através do respeito.
Desejo à todos um bom retorno.
Namastê!

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