Foi uma publicação que minha irmã Luciane Borges fez no perfil de LinkedIn dela que me inspirou esse texto.
Em seu texto ela contava que um amigo lhe perguntou: ‘como você dá conta de tudo?’, e sua resposta foi “A verdade é que não dou conta de tudo. E não me cobro por isso, nem fico me sentindo culpada.”
Quem me conhece sabe que considero fundamental meu empenho em fazer o melhor que eu posso, sempre, em tudo. Isso me ensinou muito:
- Aprendi que sempre, sem exceção, posso fazer o meu melhor – claro que isso é uma questão de escolha, e ainda que eu não domine um assunto ou que não tenha profundo conhecimento técnico para realizar uma ação perfeita, posso escolher fazer o meu melhor com as condições de que disponho neste momento.
- Aprendi que o meu melhor as vezes “parece” dar errado – isso acontece quando eu crio uma expectativa de resultado sem reconhecer meus limites e meus potenciais. Eu preciso me reconhecer profundamente pra entender que o meu melhor possui limites, mas não deu errado.
- Aprendi que o meu melhor depende dos outros – eu preciso, e todos nós precisamos, observar o melhor de cada um para termos um referencial, um modelo inspirador. À minha volta, todos os dias, posso ver milhares de pessoas que doam o seu melhor em suas ações, e me sinto medíocre por não tentar também.
- Aprendi que meu meu melhor não depende de ninguém – a decisão por fazer o meu melhor em cada ação, quer seja uma habilidade minha ou não, só depende de mim, e de mais ninguém.
- Aprendi que fazer o meu melhor, é o melhor que eu posso fazer pelo mundo – nunca importa o resultado de uma ação, nunca importa quem se beneficiará com esta ação, fazer o meu melhor é a única opção. Eu fico pensando, se o Sol, tô falando do astro Rei mesmo, que nos dá luz, vida e calor incessantemente, ficasse meio estressado com o cinismo da raça humana, e resolvesse passar mais tempo em suas redes sociais do que nos brindar com seu melhor calor e sua melhor luz à todo instante. Não estaria fazendo nada de mal pra gente, né? Mas por não dar o seu melhor, toda vida seria prejudicada, e não era essa a intenção do Sol.
- Aprendi que não dá para esperar o momento certo pra fazer o meu melhor – por que o momento certo é ‘AGORA’. – Ah, mas eu queria estudar um pouco mais pra fazer meu melhor. – Certo. Faça o seu melhor enquanto estuda.
- Aprendi que nem todos estão a fim de fazer o seu melhor – mas isso não é problema meu. Eu tô afim e vou continuar fazendo o meu melhor, ainda que veja à minha volta, pessoas desleixadas, que se conformam em empurrar a vida com a barriga. Na lição 4 eu já aprendi que minha decisão depende só de mim.
- Aprendi que limites existem – e existem pra mim e para qualquer ser vivo. Então, não devo julgar nem a mim mesma e nem à ninguém por suas ações. E nem mesmo ( e muito menos) julgar alguém por escolher não dar o seu melhor. Isso precisa fazer sentido na vida da pessoa. ( Dá pra ver na ação, e não no resultado, quando alguém se esforça pra dar o seu melhor)
- Aprendi que posso sempre continuar melhorando – isso é como andar de bicicleta: comecei com meu pai e minha mãe me ajudando, em bicicleta com rodinhas, e um dia, estava tirando as mãos do guidão. Sempre que faço o meu melhor abro caminho para me aprimorar, evoluir, e me tornar ainda melhor.
- Aprendi por fim, que jamais serei melhor que alguém – e esta foi a mais significativa lição. Meu melhor de hoje é baseado no melhor que eu fiz ontem. A filosofia de vida que escolhi seguir, me ensina que cada um de nós é dotado de capacidades e dons únicos, por que somos um fragmento da mente Divina se expressando. Cada fragmento revela um potencial da mente Divina. Não somos e jamais seremos iguais ou comparáveis. Meu melhor só pode ser comparado com o melhor que eu fiz ontem.
E hoje, eu aprendi que tem mais de 10 coisas pra listar neste aprendizado. Por que eu também aprendi que fazer o meu melhor pode ser traduzido por ‘ter a consciência tranquila’, e que quando escolho fazer o meu melhor, o mundo me parece mais harmonioso.
Por fim, parafraseando minha irmã, “não me cobro por isso, e nem fico me sinto culpada” ao final do dia, quando me entreguei de alma para chegar ao meu melhor. Se parece ter dado errado, pode ter certeza de que é apenas uma ilusão definida por um padrão mental humano que quer me desencorajar. Encaro isso como um grande desafio…e adoro desafios!