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5 razões para meditar eternamente

Hoje em dia meditar já não é mais uma novidade e nem algo tão místico e misterioso.
Pessoas muito bem sucedidas em suas vidas profissionais e pessoais mencionam a prática de meditação como um hábito adquirido e fundamental para seu sucesso.

A ciência também apresenta atualmente dados bem convincentes sobre os magníficos efeitos e benefícios da meditação, e grandes mestres yoguis e budistas são reconhecidos mundialmente por sua sabedoria e poder espiritual adquiridos através da dedicação de suas vidas à uma prática meditativa contínua.

Mas e para nós, simples mortais, trabalhadores e chefes de família, tudo junto e misturado, como a meditação pode ser útil?

Bem, vou te apresentar agora 5 (cinco) razões para você meditar por toda a sua vida e por fim, eternamente.

1 – A mente tem o mesmo mecanismo de funcionamento, tanto para os bem sucedidos quanto para os não tão bem sucedidos.

A Mente Humana é igual para todos os seres humanos. Então porque alguns parecem ter uma vida mais fácil, sem sofrimentos, sem limites paralisantes, e regada de sucesso enquanto outros experimentam o oposto?
Não estou me referindo aqui à sucesso financeiro ou determinada posição de status em sua carreira profissional ou na sociedade. Muitas pessoas sentem-se muito bem sucedidas em seu estilo de vida simples e sem glamour. Ser bem sucedido aqui significa alcançar seus próprios objetivos.

A diferença nessas experiências vividas está na capacidade de entender como a mente funciona e definir escolhas a partir dessa visão.
Quantas pessoas você conhece que dizem de boca cheia “Sou assim mesmo, e não vou mudar. Quem não gostar que mude”. Por não conhecer a mente e suas funções, essa pessoa desperdiça a oportunidade oferecida pela vida para mudar, aprender, desenvolver-se e desenvolver novas habilidades cerebrais. Isso é descrito pela ciência como ‘neuroplasticidade’ e é uma das principais características evolutivas do homo sapiens.

Meditar traz um novo entendimento sobre o que é a mente, como ela funciona e como podemos mudar aquele padrão mental limitante e involutivo. Meditar escancara em nós poderes mentais que julgamos pertencer apenas à alguns ‘escolhidos’ que tornam-se grandes. Eles não se tornaram grandes por que foram escolhidos. Eles escolheram agir com sua mente para serem grandes.

2 – A mente que medita sabe o que é e como dirigir-se para um foco.

Eu costumo dizer em meus cursos e palestras que quem medita vê a agulha, enquanto os demais vêm a palha.
E foco é tudo para quem deseja alcançar um objetivo.
Imagine por exemplo que você deseja sair do ponto A em direção ao ponto B. O caminho não parece muito difícil, e você traça uma estratégia e vai. No meio do caminho algo muito interessante chama atenção e você se desvia só um pouco, mas logo volta ao seu plano. Um pouco mais à frente, um novo interesse, que parece atender um de seus inúmeros desejos, e mais um desvio. Cada um desses desvios nesse exemplo equivalem à palha no palheiro. Ofuscam a visão e nos impedem de enxergar a agulha, por que damos atenção à essa palha.

A mente que medita olha apenas para a agulha e não se envolve com toda a palha na situação. Ela sabe que existe a palha, pode vê-la, mas não permite que ela participe da jornada em direção ao foco.

Nessa figuração a agulha simboliza seu foco, seu plano ou objetivo, em qualquer situação da vida, e a palha, a avalanche de informações e de pensamentos que surgem a partir destas informações.
Meditando você vê sempre seu foco em evidência e isso faz como que a palha desapareça do seu caminho.

3 – A mente que medita sofre menos com as emoções.

Para mim essa é uma das mais fortes razões para adotarmos a meditação como um hábito diário. As emoções são a principal experiência humana. Você pode imaginar ver um filho nascer e sentir o mesmo que quando perde a hora de um compromisso?
As emoções são uma função da mente, assim como os pensamentos, e são portanto fundamentais para a vida plena.

Mas então, porque sofremos tanto com as emoções? Por que nos envolvemos demais e nos apegamos as sensações experimentadas. E emoções podem ser consideradas palhas. Elas nos desviam de nosso propósito quando damos muita atenção à elas e precisamos aprender a não nos apegarmos à uma emoção, principalmente uma forte emoção.

Eu sei que parece ser muito difícil, e é. Por isso adotar a meditação é tão importante.
Vamos imaginar outra situação: você está em uma reunião de trabalho, on line é claro, afinal estamos em home office, e um de seus amigos acaba jogando em suas mãos a responsabilidade, que não é sua, pelo resultado negativo de um projeto. Claro que isso provocará uma emoção, e podemos até jurar que será parecida para qualquer pessoa, com apenas nuances diferentes. A emoção será de raiva e inconformismo, evidente.

Se você não tiver capacidade de perceber essa emoção e definir que não se envolverá com ela, provavelmente irá discutir e de certo perderá o resto de razão que poderia vir a ter. A meditação constante nos ajuda exatamente nesse ponto, de perceber uma emoção, identificar sua origem, notar sua intensidade de força nesse instante e o nível de envolvimento que estamos desenvolvendo. Visto tudo isso, como se fossemos um observador, podemos decidir, de forma consciente o que fazer. Discuto e brigo com esse indivíduo, ou uso minha inteligência para apresentar novos fatos e virar o jogo?

Percebe que o resultado final pode ser bem diferente?

4 – Meditar promove saúde e evita envelhecimento.

Cada ser humano tem um ritmo metabólico e fisiológico muito particular. Ouço muitas pessoas dizendo que não precisam meditar por que não são ansiosas e inclusive dormem muito bem. Que benção! Deveriam então meditar para explorar ainda mais essa benção que é nos dias atuais ter um metabolismo mais lento.

Quando trabalhamos muito, quando recebemos muita informação, quando aceleramos o ritmo das atividades, isso exige um maior fluxo de oxigênio para a realização dessas atividades. Sabe quando corremos e a respiração acelera? É para que o oxigênio possa alimentar os tecidos musculares envolvidos na ação e as pernas se movimentem mais rápido. Enquanto estamos apenas em uma atividade física específica tudo bem, é saudável. Mas quando essa aceleração toma conta de todos os momentos do nosso dia, quando estamos sempre com pressa, sempre querendo fazer mais, sempre procurando preencher os momentos com algo de ‘produtivo’, aqui se estabelece a doença, que é um desequilíbrio.

Meditar traz a mente, o cérebro e todo o corpo, para seu ritmo natural e fisiológico individual. Menos pensamentos, menos emoções e menos palha, resultam na deliciosa, magnífica e poderosa habilidade de encontrar a agulha.

Sem desgaste de energia, sem desperdício de vitalidade, sem perda de tempo.

5 – Meditar promove Paz Interior

É bastante curioso um padrão comportamental humano, em que todo mundo quer ter Paz, quer ser feliz, e viver em harmonia, mas ninguém quer abrir mão de algumas ‘porcarias’ adotadas como hábitos para mudar esse padrão de infelicidade e de ausência de Paz.

Todo mundo já ouviu um médico, ou um cientista, ou um mestre espiritual dizendo que ‘A meditação nos conduz à um estado de Paz perene, e que é nesse estado que encontramos por fim a felicidade, e a razão de viver’, e ainda assim, muitos retrucam com ‘não tenho tempo’, ‘não consigo me concentrar’, ‘meditação não é pra mim, sou muito ativo, agitado’.

Mas, a meditação, assim como comer, dormir e andar, é uma necessidade fisiológica. Você come para saciar a fome, anda para se locomover e mudar de lugar, e dorme para descansar. E para ter Paz Interior, o que você deve fazer? MEDITAR.

E acreditem, seria muito interessante se essa fosse uma invenção minha, mas não é. Essa é uma lei da natureza, como a lei da gravidade, por exemplo. Sem meditação ninguém encontra a Paz. Eu sei que muitas pessoas parecem muito bem e em paz sem praticar algum tipo de meditação específica. Nesse caso, ou as aparências enganam, e não há felicidade e paz, ou o sujeito em questão encontrou algum meio de se reconectar com sua força interna, com sua consciência e com toda sua sabedoria. E esse ‘algum meio de se reconectar’ é chamado de Meditação, não importa de que tipo.

A palavra meditação vem do latim “meditare” e significa “estar em seu centro”, “voltar-se para o centro”.
No Sânscrito, idioma da tradição Hindu, onde encontramos os mais antigos registros sobre meditação, a palavra vem de “dhyana”, que significa “pensar ou refletir“, e corresponde à manter a consciência na atenção sem alterar ou oscilar a concentração. 

Concluindo: meditar é o ato de refletir e recolher-se em si mesmo. E isso criará uma admirável habilidade de ser a melhor versão de você mesmo.


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